Profissionais destacam a importância de celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes
Nesta terça feira 18 de maio, lembramos o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A Conselheira Tutelar do Município Evelyn Parra lembra o motivo pelo qual se comemora este dia.
Com dados disponibilizados para a imprensa através do Conselho Tutelar de Palmeira, nossa redação realizou um estudo que mostra ações desenvolvidas nos casos de estupro e estupro de vulnerável.
A vulnerabilidade é atribuída às pessoas que não possuem aptidão física ou psicológica, na qual não tem a capacidade de entendimento para a prática de qualquer tipo de ato libidinoso.
No caso do estupro de vulnerável, ele se caracteriza com todas as crianças e adolescentes menores de 14 anos.
Já o estupro se define como: constranger alguém mediante violência ou grave ameaça a ter conjunção carnal, a praticar ou permitir que com ele se pratique desde ato libidinoso até relação sexual, neste caso para adolescentes acima dos 14 anos.
Segundo os números desses casos em 2020 foram 13 notificações de estupro de vulnerável durante todo o período, uma média de pelo menos um caso por mês. Se levarmos em consideração o início da pandemia no final do mês de março, temos exatos 10 casos de abril a dezembro de 2020. Os números de 2021 até abril divulgados pelo Conselho Tutelar registram um caso no mês de janeiro.
Evelyn também comentou como é realizado o trabalho da equipe após receber denúncia de casos de estupro ou estupro de vulnerável.
Uma das maiores parcerias do Conselho Tutelar quando se fala em origens das denúncias são a escola e depois vem os familiares. Dos 567 atendimentos realizados em 2020 as instituições de ensino representam 35% das denuncias enquanto parentes são responsáveis por 30% das acusações.
A Conselheira comenta sobre os canais que podem ser utilizados para se fazer as denúncias.
A Psicóloga Forense Maria Conceição Pliskeviski Gonçalves que trabalha na Comarca de Palmeira, explica sobre o perfil do pedófilo e alerta para a proximidade com a vítima.
A profissional destaca que os números baixos relatados nos últimos meses, podem estar subnotificados. Segundo a experiência, os casos continuam acontecendo, porém as denúncias tem sido menores.
Ela explicou também como acontece o protocolo de atendimento das crianças e adolescentes.
Por fim a psicóloga explica quais são os principais sintomas que as crianças e adolescentes apresentam, e faz um apelo a população.
Em âmbito nacional , conforme informações divulgadas pela Agência Brasil, de 2011 ao primeiro semestre de 2019, foram registradas mais de 200 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do serviço Disque 100.
Imagem: Divulgação
Por: Rinaldo Agottani
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