Despesas com todo o procedimento cirúrgico poderão chegar a R$ 150 mil
Além dos R$ 89 mil da cirurgia, há todas as despesas com exames pré e pós-operatório
A luta continua. Os pais da pequena Marcella Vitória Gulchinski, sete meses de vida, continuam na batalha contra o tempo para arrecadar o valor necessário para o procedimento cirúrgico no crânio da bebê que nasceu com uma síndrome rara, chamada Apert. De acordo com as informações e orçamentos feitos pela família, o tratamento poderá chegar a R$ 150 mil.
A condição é resultado de uma mutação genética rara, em que o crânio do portador não se desenvolve normalmente, alterando a estrutura do rosto, que automaticamente causa um estreitamento nas vias aéreas dificultando a passagem de ar. A criança também pode ter problemas de saúde e se não fizer a cirurgia para liberar espaço dentro da caixa craniana pode causar danos irreversíveis como a cegueira, além disso, os dedos das mãos e dos pés nascem unidos. Entre as características, os portadores possuem ausência de estruturas cerebrais, anomalias cardíacas, pulmonares, dermatológicas e oftalmológicas.
O casal Marcelo Gulchinski e Gabriela Cristina Sotero Gulchinski, moradores no interior do município de Palmeira, localidade de Faxinal dos Quartins, trabalham na agricultura na produção de fumo, e necessitam realizar o tratamento particular, visto que pelo Sistema Único de Saúde (Sus) a fila de espera é longa e os médicos alertaram para o risco que a menor corre se não realizar a cirurgia com urgência.
Com a necessidade de angariar o dinheiro para a cirurgia, no dia 12 de setembro, através de uma postagem na página do Facebook dos pais da criança, teve início a campanha “Somos todos Marcella Vitória”. Com pouco mais de um mês a família já arrecadou cerca de R$ 83 mil, mas o que preocupa o casal são os gastos com exames pré-operatórios e após a cirurgia. “Devido a cardiopatia dela, os exames preparatórios são caros e serão feitos apenas em Campinas, São Paulo, local onde será a cirurgia que já está marcada para o dia 24 de novembro”, contou a mãe.
Como colaborar com doações
Entre as maneiras de colaborar estão as caixinhas nos comércios, em que as pessoas podem doar qualquer valor. Há uma rifa solidária circulando pela cidade ao preço de R$ 10 e que dá direito a concorrer a muitos prêmios. Existe a possibilidade de ajudar com o “Troco Solidário” no Supermercado Franco. Outra opção é efetuar depósito no Sicredi, agência 0730, conta poupança 49697-1, ou transferência de outro banco para Sicredi, agência 0100, conta poupança 1 730. 49697-1. E ainda através da Vakinha Online.
Houve também a iniciativa de pessoas e grupos que promoveram eventos sociais como: bazar, pedal solidário entre outros, com o objetivo de colaborar. Ainda estão previstos uma Live no dia 07 de novembro, feira de pastel e blitz solidária no semáforo da Rua Conceição.
Entrevista na rádio
Nesta quinta-feira (22), Gabriela Gulchinski participou no jornal “Bom Dia Palmeira” da Rádio Ipiranga, apresentado por Elder Scolimoski. Na ocasião ela destacou a importância de todos continuarem colaborando para alcançar o objetivo da receita financeira que precisa ser quitada 14 dias antes da cirurgia.
Durante a entrevista, a mãe da Marcella contou que recebe apoio e orientações da presidente da Associação Brasileira da Síndrome de Apert, Graciela Mendanha Sobrinho. Ela é a fundadora da associação e mãe da Isadora Maria Teodoro (4 anos), portadora da Síndrome de Apert. Através de gravação de áudio a presidente manifestou apoio e solidariedade à família (ouça o áudio).
Texto: Elder Scolimoski
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