Secretária de Saúde orienta sobre atendimento em farmácias do município

Secretária de Saúde orienta sobre atendimento em farmácias do município

Publicado em: 16 jun, 2018 às 8:56

Uma ouvinte procurou a redação da Rádio Ipiranga para saber sobre os critérios atendimento na farmácia do Posto Central. Segundo a senhora, após sair de uma consulta foi à Farmácia do Posto localizado na Rua XV de Novembro pegar a injeção receitada pelo médico. Ao pedir que aplicassem o medicamento, a equipe perguntou em qual bairro ela mora. De acordo com a ouvinte, ao informar que reside no Rocio I, ela foi informada de que deveria ir a Estratégia da Saúde da Família (ESF)  do seu bairro para aplicação da injeção. Insatisfeita, ela procurou nossa reportagem para mais esclarecimentos.

Em contato com a secretária municipal de saúde, Fabiani Bach ela informou que existem  14 Estratégias da Saúde em Palmeira, sendo sete na cidade e sete no interior. A recomendação é de que cada ESF faça o atendimento para as cerca de 2.500 a 3.000 pessoas que são assistidas por aquela unidade. Assim as pessoas devem realizar o procedimento nas ESF de seu bairro.  “O município é 100%  coberta, nenhuma pessoa fica descoberta do atendimento da Estratégia da Família. Então na teoria cada paciente que consulta na sua estratégia ele deve retirar o seu medicamento o que tenha na ESF. Se é necessário fazer algum procedimento, alguma injeção a Estratégia tem capacidade técnica para estar realizando o atendimento”, explicou a secretária.

Segundo ela, apenas os remédios controlados ficam restritos à Farmácia do Posto Central, que funciona como uma ESF do centro atendendo região central, Vila Militar, Vila Mayer, Benfica, Lago e Monjolo. Bach também relatou que “sempre oriento as equipes é que eles têm que utilizar do bom senso. Se a unidade está tranquila, não tem muito paciente e a pessoa está ali, que eles apliquem a medicação”.

De acordo com a secretária de saúde a razão para o atendimento na ESF do seu bairro ocorre em função da relação do munícipe com a equipe. “Na sua unidade de referência o paciente já é conhecido, já tem um vínculo, então acaba que o atendimento é diferenciado”, finalizou a secretária.

Foto:Elder Scolimoski