Saúde alerta para aumento de risco de leptospirose nos períodos mais chuvosos

Saúde alerta para aumento de risco de leptospirose nos períodos mais chuvosos

Publicado em: 13 jan, 2020 às 13:29

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para o risco de aumento de casos de leptospirose em áreas litorâneas, urbanas e rurais devido ao período intenso de chuvas nesta temporada.
A doença é causada pela bactéria leptospira, presente na urina principalmente de ratos, que com as chuvas, se misturam à água de valetas, lama, lagoas, cavas e até mesmo nos locais com formação de enchentes.
Uma média dos últimos cinco anos aponta que 49% dos casos confirmados da doença ocorreram no primeiro trimestre, onde existe o aumento da ocorrência das chuvas.
Os primeiros sintomas da leptospirose são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores pelo corpo, principalmente na panturrilha, cansaço e calafrios. Dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação também são frequentes.
A população deve ficar alerta e não utilizar como medida de controle dos roedores, produtos químicos (raticidas, agrotóxicos e outros) sem a devida orientação técnica de profissional habilitado. Este procedimento pode acarretar em envenenamento de crianças e de animais domésticos e não alcançar o objetivo inicial de eliminar os roedores.

Cuidados importantes para evitar a leptospirose:

  • Não jogar lixo ou objetos nos rios e bueiros. Isso represa a água da chuva e pode causar enchentes. Guardar os alimentos em lugares secos e dentro de recipientes fechados..
  • Manter os quintais, terrenos baldios públicos ou privados sempre limpos, evitando acumulo de entulhos que favorecem o esconderijo de ratos.
  • Depois de alagamentos
  • Não brincar ou nadar em lagos, cavas e córregos nem nas águas de enchente.
  • Não usar água de poço ou reservatório inundado antes da desinfecção.
  • Lavar e desinfetar utensílios e a caixa de água.
  • Evitar contato com água e a lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços.
  • Inutilizar alimentos naturais ou preparados e medicamentos que entraram em contato com a água da enchente.

Foto: Agência Estadual de Notícias