Pinturas de São Pedro e São Paulo foram descobertas durante restauração da Igreja Matriz

Nesta segunda-feira (29) celebramos São Pedro e São Paulo, considerados os “pilares da Igreja”. São conhecidos por sua fé, pregação e vida missionária. Apóstolos fiéis e modelos para os cristãos.
Estão presentes em nosso cotidiano de diversas formas, através da Liturgia, no Evangelho, na cultura brasileira de mesclar a fé com as festas populares, são padroeiros de comunidades, nomes de rios e cidades, por exemplo, assim como também estão retratados na Igreja Matriz de Palmeira.
Esta foi sem dúvidas, uma das surpresas e alegrias que a comunidade palmeirense teve com a restauração finalizada em novembro de 2018.
A obra feita com o envolvimento total da comunidade, possibilitou encontrar no presbitério todo restaurado, atrás de várias camadas de repinturas e massas que encobriam os motivos decorativos originais das paredes, as figuras de São Pedro e São Paulo.
Na época, a Rádio Ipiranga e a (Pastoral da Comunicação) PASCOM conversaram com o artista plástico e restaurador Gilberto Alberton Benvenutti, proprietário da Gaya Restauro e responsável pela parte artística da obra. Ele Segundo relatos, os mais antigos sabiam da existência dessas pinturas, mas foi necessário um trabalho criterioso para avaliar como elas estavam e se poderiam passar pelo processo de restauração. “De acordo com fotos históricas e testemunhos pessoais sabíamos da existência de mais oito pinturas figurativas, representando os quatro Profetas Maiores e os quatro Evangelistas que não puderam ser resgatadas, devido a remoção do reboco das paredes laterais do presbitério durante uma obra entre 1940 e 1960”, explicou Benvenutti.
A equipe do restauro trabalhou também no arco do triunfo, nas paredes do fundo da Igreja, no coro e no forro. Após a remoção de repinturas foram encontrados motivos decorativos e inscrições em latim, tudo devidamente restaurado.
A última fase envolveu as paredes laterais, que guardavam belíssimos motivos decorativos que estavam encobertos há muitos anos. “Neste período não havia uma conscientização da importância da restauração das pinturas artísticas e até mesmo a mão de obra especializada era rara. Por isso, muitos patrimônios foram descaracterizados e “escondidos”, não por falta de vontade de preservá-los, mas sim, na maioria das vezes, por falta de informação”, contou o artista na época.
Texto: Bruna Camargo
Foto: Arquivo Rádio Ipiranga/Elder Scolimoski
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